"A MORTE DO AMOR"
Numa tarde cinza de outono
Tive o amor assassinado
O pobre morreu sem saber como
e como indigente será sepultado.
Viveu de falsas alegrias
achando que era correspondido
Mal sabia o pobrezinho
Que estava à dormir com o inimigo.
No triste e fatídico dia
Não se ouviu tiro ou discussão
Deu um último suspiro a alegria
Morrendo a pobrezinha de desilusão.
O assassino foi brutal
não teve dó do pobre coitado
Num golpe rápido e letal
Matou o amor no dia e local marcado.
(Serena)