"A MORTE DO AMOR"

Numa tarde cinza de outono

Tive o amor assassinado

O pobre morreu sem saber como

e como indigente será sepultado.

Viveu de falsas alegrias

achando que era correspondido

Mal sabia o pobrezinho

Que estava à dormir com o inimigo.

No triste e fatídico dia

Não se ouviu tiro ou discussão

Deu um último suspiro a alegria

Morrendo a pobrezinha de desilusão.

O assassino foi brutal

não teve dó do pobre coitado

Num golpe rápido e letal

Matou o amor no dia e local marcado.

(Serena)

Serena Flor
Enviado por Serena Flor em 02/11/2009
Reeditado em 08/01/2024
Código do texto: T1900458
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