REFÉM DA SOLIDÃO
REFÉM DA SOLIDÃO
Por favor, basta, já não me convém
este amor que se alastra e me faz refém
de um coração vazio que não ama ninguém
Solte as amarras, devolva-me a vida, quem sabe eu viva
longe deste frio que me congela o peito sem piedade
e me faz morrer a cada segundo sem felicidade
Não me detenhas, por mais que me tenhas cativa
nada tens, não me sentes e o que eu sinto não te importa
então eu insisto, devolva-me a razão, por favor, abra esta porta
Célia Jardim