Amor profundo
Ah, se desses versos não te quero mais
Infinita e eterna flor do meu jardim
Debruça suave ao léu cinzento
Que desnuda o amor que há em mim
Ah, faceira manhã que me aporta
Ante o medo foges como um querubim
Que mal há roubastes num olhar profundo?
Que mal há amastes tanto assim?
Esse amor supremo que me condena
Que deixa-me leve esmaecido tal qual uma pena
É lágrima escorrendo no véu d’alma...
Esse amor que me consome e destrói
Que renasce das cinzas e de tantos sóis
Navega, contempla e se cala