Outro dia

Mãos dadas,

Bocas coladas,

Corpos unidos,

Corações suspiravam.

Circundava-me a curva

do teu braço,

Teu suor, o meu banho

Teu peito, meu aconchego

Quanta singularidade!

Hoje,

Não há mais o que esperar.

Não somos mais singular,

Sua voz já não é ardente

Meu corpo por ti já não arde.

O passado sempre vai existir

Guardado em nossas entranhas,

Sentimentos aos poucos se apagam,

Amanhã será outro dia!

Diná Fernandes