Desilusão em Dor Maior
Ah este vazio...
Este vento gélido
Que fustiga a minha face,
Refrigera a minha alma
E tolhe os meus sentidos...
Ah, este vazio sepulcral
Que acolhe, docemente,
Este resíduo de gente,
Com jeito de funeral...
Ah! Existência mundana!
Como podes ser tão cruel?
Como podes sorver a dor,
Servi-la com rigor,
Com um forte trago a fel?
Ah! Vil mentira!
Como podes sobreviver
Na alma de um puro poeta?
Poetas devem ser livres,
Sinceros e leais,
Criativos e sonhadores
E só morrerem de amores,
E terem deles
Sua alma repleta.
Ah! Vil palhaços,
Que neste circo geral,
Ousais vestir-vos de sentimento
Quase humano, quase real!
Mas não passais de falsários,
Direi mesmo, presidiários,
Neste degredo de Sal!
E Vede, quantas lágrimas eu choro,
Quantas penas eu digiro...
Quereis ser os laureados
Desta vitória sem podium?
Ficai, então, com os trunfos
Das guerras malfadadas...
E eu? Ficarei com meu “ódio”!
Ah este vazio...
Este vento gélido
Que fustiga a minha face,
Refrigera a minha alma
E tolhe os meus sentidos...
Ah, este vazio sepulcral
Que acolhe, docemente,
Este resíduo de gente,
Com jeito de funeral...
Ah! Existência mundana!
Como podes ser tão cruel?
Como podes sorver a dor,
Servi-la com rigor,
Com um forte trago a fel?
Ah! Vil mentira!
Como podes sobreviver
Na alma de um puro poeta?
Poetas devem ser livres,
Sinceros e leais,
Criativos e sonhadores
E só morrerem de amores,
E terem deles
Sua alma repleta.
Ah! Vil palhaços,
Que neste circo geral,
Ousais vestir-vos de sentimento
Quase humano, quase real!
Mas não passais de falsários,
Direi mesmo, presidiários,
Neste degredo de Sal!
E Vede, quantas lágrimas eu choro,
Quantas penas eu digiro...
Quereis ser os laureados
Desta vitória sem podium?
Ficai, então, com os trunfos
Das guerras malfadadas...
E eu? Ficarei com meu “ódio”!