CAÇADOR DO NADA
Tomei em minhas mãos o arco da esperança
e feito caçador do nada percorri o mais alto
cume a procura do que seria pra mim um puro
e convincente amor,
Naveguei desvairadamente no mar das minha
ilusões a procura de um oásis, um bem querer;
da senhora que um dia prometeu-me amor eterno,
e acabei estacionando em inanes palavras,
Busquei reencontrar aquela que outrora era a
menina dos meus olhos, meu bastão meu terno
Poetar, moraria do meu coração, e acabei
Vivendo nos escombro de um insensato amor
Mergulhei fundo no meu ego e em relances pude
vislumbrar quão infeliz fui na busca de débeis
Sonhos; sonhos que nunca passaram de tépidos,
Pra aquela que inocentemente imaginei ser minha
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Vantuilo Gonçalves