Amigo urso

De que vale o poder,

A fama e o dinheiro?

Se quem nos “ama”

Só pensa em grana.

E nos faz de cordeiro

Tal qual travesseiro,

Que a nossa ignorância

Obrigou-nos a escolher,

Enganando a nossa ânsia.

De que vale a riqueza,

Substitui um amigo?

Falo com toda franqueza:

Se o amor não está comigo

Ofusca-me toda beleza.

Dói-me até o umbigo.

Fico doido varrido.

Você, meu sentido,

Fique autocompadecido

E até estarrecido

Ao lhe faltar o amigo...

Aquele interesseiro

Ser humano tapado,

De mente cauterizada.

Ser mumificado,

Nefasto por inteiro.

Jamais se sente culpado.

Não nasceu, foi defecado

Em alguma enxurrada.

Quiçá, numa privada,

Ou bacia de banheiro.

Acha-se o tal.

Pobre coitado...

Vai aprontar o traseiro

Para ser execrado

Do ambiente inteiro.

Sem senso do bem,

Tampouco, do mal.

Faz-se de santo.

Falso-hipócrita,

Boçal e idiota.

Redundância total.

Puxa-tapete,

Virá o seu pranto.

Vira-casaca,

Pobre cegueta.

Não merece gorjeta,

Quiçá, a sarjeta

Seja o seu acalanto.

Mesmo assim, tenha o nosso perdão...

Aceitemos, ou não, ainda é o nosso irmão...

Embora, uma aberração da criação.

Nem por isso deve viver ao nosso lado, pois, não somos masoquistas, e nem sádicos como você, ruim artista, tacanho ilusionista do coração inocente e autista-altruísta...

Desculpas... Pelo desabafo...

jbcampos
Enviado por jbcampos em 16/10/2009
Código do texto: T1869292
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