Amigo urso
De que vale o poder,
A fama e o dinheiro?
Se quem nos “ama”
Só pensa em grana.
E nos faz de cordeiro
Tal qual travesseiro,
Que a nossa ignorância
Obrigou-nos a escolher,
Enganando a nossa ânsia.
De que vale a riqueza,
Substitui um amigo?
Falo com toda franqueza:
Se o amor não está comigo
Ofusca-me toda beleza.
Dói-me até o umbigo.
Fico doido varrido.
Você, meu sentido,
Fique autocompadecido
E até estarrecido
Ao lhe faltar o amigo...
Aquele interesseiro
Ser humano tapado,
De mente cauterizada.
Ser mumificado,
Nefasto por inteiro.
Jamais se sente culpado.
Não nasceu, foi defecado
Em alguma enxurrada.
Quiçá, numa privada,
Ou bacia de banheiro.
Acha-se o tal.
Pobre coitado...
Vai aprontar o traseiro
Para ser execrado
Do ambiente inteiro.
Sem senso do bem,
Tampouco, do mal.
Faz-se de santo.
Falso-hipócrita,
Boçal e idiota.
Redundância total.
Puxa-tapete,
Virá o seu pranto.
Vira-casaca,
Pobre cegueta.
Não merece gorjeta,
Quiçá, a sarjeta
Seja o seu acalanto.
Mesmo assim, tenha o nosso perdão...
Aceitemos, ou não, ainda é o nosso irmão...
Embora, uma aberração da criação.
Nem por isso deve viver ao nosso lado, pois, não somos masoquistas, e nem sádicos como você, ruim artista, tacanho ilusionista do coração inocente e autista-altruísta...
Desculpas... Pelo desabafo...