Minha Verdade...
Tanto amor... tanto... tanto...
Que esqueci de amar a mim...
Esqueci que era gente, era eu...
Mas quem sou, quem sou enfim?
Quebrei os braços e as pernas,
Sou ré... sem qualquer defesa...
Culpada de tudo... sou culpada!
Jogo batido, canastra na mesa...
Saio de cena... silenciosamente...
Levando um furacão no peito...
Dor e lágrimas que não contenho,
Está tudo a deriva... sem conserto...
Mas resta-me a verdade, ela é minha,
Ela me faz ir firme, sem remorsos...
Cabeça erguida, olhos nas estrelas,
Carregando um coração em destroços...
Amei... amei mais do que devia...
Fui como o amor é... louca, louca!
Subi aos céus... e desci aos infernos...
Numa estrada de ventura pouca...
Mas minha verdade, ninguém tira...
Ela está comigo... vou orgulhosa...
Peito ferido... mas sem culpas...
Da sua acusação impiedosa...
Amei... amei... como amei!...
Quantas vezes, quis gritar meus ais...
Sua promessa estancava meu grito...
Dizendo: - Não chore, não faço mais...
A verdade é minha, está comigo!
Ela me ajudará a viver em paz!
Mary Trujillo
26.06.2006
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