MEDO DE VIVER
Ha os outros
colhem pães
Dos tumulos
Em plena maturação.
Calam a excelência
De um sorriso,
De amor
De maldades
São apenas risos.
Que é o odio senão
o destem solidario
De um coração no cerne.
Sem sugestões
Entre berço e tumulo.
O medo de viver é que
faz morrer pouco a pouco.