Se insonsas as tuas lágrimas,
Salga-me o teu olhar!
Das tuas mansas palavras
Escorre um veneno melado
Que me afoga devagar


Defronto em desamor teu rosto
Tornado máscara pérfida
Que em tempo me fez cegar

Louca, ia perdendo a vida
Para a tua regalar!