Sem Pés, Nem Cabeça...

Umas em cheio, outras em vão
Cada dia é, artesanal, parte...
Artesão de si mesmo, para o são,
Não há resguardo que o farte...

Neste agito de fato há um rolo,
No vernissage, o tronco e as mãos...
E sem saber, é mais feliz o tolo
Que não quer enxergar sua ilusão...

Mais se sabe certo, acerta, não...
E nem quer apontar o que quer
Só importa a si a deserta visão
Que a popular ação torna ré...

Sem mexer com plantas e flores
Que nascem e crescem na emoção,
Vai mesmo é recobrir-se de cores...
Umas em cheio, outras em vão...

Ibernise
Indiara, (Goiás/Brasil), 04OUT2009.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 04/10/2009
Reeditado em 01/07/2011
Código do texto: T1847352
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