UM NOVO HORIZONTE


O horizonte azulado no fim da visão,
Inclina perante os meus olhos,
Um pavilhão brioso e bem-nascido,
Recobrind`as minhas pupilas negras.

Ó que figura formosa!
Bailando na lonjura dos céus,
Censurável por um desengano.

Chamo-te e não escutas,
Grito no vazio desértico,
Proclamando os lamentos,
Dum preclaro sentimento.

Para longe vou parti num adeus,
Numa larga tristeza em prantos,
Não será insigne da minha sorte,
Faço-te uma pequena lembrança,
Arrastada e arrimada pelos ventos.

Outra lindíssima cadonga,
Estará nos horizontes azuis,
Alguém sempre dizendo,
Que eternamente vai me amar.

E neste longo e honorável dia,
Tu irás chorar e lastimar,
Tormentos que irão ficar,
Na tua recôndita beleza.

Adeus minha princesa!
Eu vou fugir para sempre,
Distanciando das torpezas,
Que fluem com avarezas.



ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 28/06/2006
Reeditado em 03/10/2011
Código do texto: T184088
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