Sossega alma
 
Desmoronou-se a minha tiara astral
Nos céus não vejo o teu nome escrito
Um lampejo de rasto sideral
Traça insígnias que não sei decifrar
Cegos estão os meus olhos
De tanto olhar as estrelas
Em noites claras de lua cheia
Onde está aquela que eu mirava?
Perdia-a, seja a fraqueza do meu olhar
que já a não deixa enxergar
Sossega alma
Teus suspiros são vãos
Não memorizes contendas
No espaço celeste está lá a tua estrela
Naquele tempo! que saudades te atormentam!
Eram mais nítidos os teus olhares.
Envoltos em líricas ingenuidades
E musicalidades de teus floridos anseios
Agora nebulosos os teus olhos
Vedada te parece estar imersa na escuridão
Da tua imensa desilusão
Entende-a como ironia que te alivia
Já não tem a mesma alegoria
Transformou-se em luar que mais amplo alegra o teu olhar
Sossega alma
Não te percas em relíquias
Não exaltes o seu valor,
a vida sim essa  merece louvor só por ser vida.
De tta
30~09~09
Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 30/09/2009
Código do texto: T1839738
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.