A quem de direito

Foram-se seus dedos,

mas ficou o meu anel.

E agora, mais perto do céu,

longe do inferno que foi a tortura

de saber que a sua ternura

foi para tantos, distribuída.

Foram-se meus medos.

Tomo de vez a minha vida.

SATURNO
Enviado por SATURNO em 10/09/2009
Reeditado em 30/03/2013
Código do texto: T1802988
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