Por quê?
POR QUÊ?
Por que a guerra?
Por que a morte?
Por que a sorte?
Por que da arma o porte?
Por que a dor?
Por que a vida?
Por que a lida?
Por que da mãe sofrida?
Por que o palco?
Por que o mastro?
Por que o teatro?
Por que não se confirma o ato?
Por que o lapso?
Por que o anjo?
Por que o santo?
Por que não entendo o arranjo?
Não há respostas que me consolem
Que me conformem.
Se na dialética só me confundo
E não entendo o prisma do mundo.