Eu e a solidão
Às vezes acordo com ela,
Às vezes acordo sozinho.
A solidão me acompanha
É amiga no meu caminho.
Ah, solidão! Tu às vezes és profana
Acende a centelha da dor interior
Abandona quem tanto te ama
E deixa um vazio incolor.
A solidão que é cantada em verso
É a mesma que acompanha os amantes
É a mesma que vive em silêncio
É a mesma que sofre e consome
A solidão voraz que às vezes é salutar
A solidão maliciosa que às vezes é boa
A solidão de todos nós, do tamanho do mar
A solidão que nasceu e fez morada à toa.