Mariposas

Mulheres...

Fùteis damas coloridas,

Quais borboletas primaverís

De setembro ao fim.

Mulheres que tem

A juventude eterna do Eu,

Não refletidas nos espelhos do mundo

E que no brilhante refletir da lua

Desdobram os confins da noite eterna dos ébrios.

Barbados,desbanhados,inconsolaveis

Em desejos insaciáveis.

E elas como mariposas bailam,

Com fracos circulos em volta das lampadas,

destes desejos já quase inertes.

Mas ainda tem uma Historia,

Uma lembrança e mais um trago.

Antes que o sol nasça e mostre

A verdadeira face da vida.