Destino: Triste Fado!
Destino: Triste Fado!
E de um sopro que o vento deu
Desfez-se o laço tão forte
E o sorriso a dor transcendeu
Transformando em amargo
O sorriso doce e cativante
Tornou -se sangue as lágrimas
Esvaindo de seus olhos todo sonho
Antes crido eternamente
E sua primaveril juventude
Fez-se desespero e solidão
Jogando cada bela lembrança
Nas geadas de uma fria estação
Enterrando tantos planos
Entre abraços selados
Na sepultura fria da decepção
O peito cheio de sonhos
Que se enternecia a cada canção
No despertar do destino ateu
Enche-se de descrença de sua paixão
Os corpos que adormeciam juntos
Agora no fim da emoção
Para sempre estão separados...
E conta o destino, fado inimigo
Que ainda sonha contigo
Aquele que de seus braços foi arrancado.