Perdi você para o destino
Às vezes me pego parado no tempo,
sonhando com algo que já passou.
Alimentando um desejo esmo,
um amor que não se edificou.
Ah, quantas coisas estranhas na vida,
amores perdidos, amores achados, amores...
Mistérios consumados na dor da partida,
Amores espinhos, amores de flores.
Quando dei por mim... você já se foi...
E só me resta me afogar na poesia
No universo dos loucos que sonham,
Esperando outra chance, um novo dia.
Ah, meu eterno e grande amor...
A realidade é dura e cruel
Os sonhos às vezes viram pó
E o acaso às vezes vira mel.