Sem mim...
 
Toco a vida sem assunto e sem promessas.
Meus dias não têm luzes nem flores;
Apenas um vento frio gela as minhas vontades.
Prisioneiro de meus egos loucos,
Vou morrendo aos poucos...
 
Paredes sem janelas,
Brancas, nuas, paralelas
Num labirinto sem lume...
Nesse cárcere de ilusão,
Entreguei meu coração
E dos meus ais
Nem sei mais ...
 
Às vezes sou rio que passa,
Outras sou vento,
Deixando meu pensamento
Pelos caminhos...
 
(Uma cigana leu minha sorte
E me deixou assim...)
 
Lembranças sussurram palavras no silêncio
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Há tanto tempo que te amo
Que nem sei mais de mim...
 
                Vinhedo, 28 de agosto de 2009.
 
Benevides Garcia
Enviado por Benevides Garcia em 28/08/2009
Reeditado em 10/06/2016
Código do texto: T1779284
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