poema para o fim do mundo
Cerveja quente, dia chuvoso.
Pelo menos hoje não esta tão calor.
O destino conspira contra mim,
O tempo corre no relógio esgotando
As minhas possibilidades de ter sucesso
Como gari, como contador ou contador
De historias ou como qualquer coisa.
Passado remoto remonta meu dia a dia
Fazendo o terror constante e perene
Transformar minha vida inútil num
Inferno privado. Pensamentos auto destrutivos
Descem pela privada do meu cérebro.
O complexo de Bukowski ataca muitos
Que pensam que podem escrever, inclusive eu;
O sentido que posso estar fazendo papel de ridículo
Escrevendo, me expressando de alguma forma.
Não me aterroriza tanto quanto o papel de imbecil
Que já passei na vida. Amores perdidos, amigos e inimigos
Que me amam e me odeiam, consomem minha alma
Que procura um oásis das idéias para ter uma folga
Desta vida maluca. Bebidas de mais, sono de menos
E pensamentos obscenos que remontam uma vida
Sofrida e desperdiçada. Anos perdidos, anus fodidos
E muita loucura me faz querer mais e menos
Ao mesmo tempo, só paz e serenidade. Sem nada
Para fazer a não ser ter tempo o suficiente de viver
Um aguardado e muito merecido grande amor.
Marcelo riboni.
16:15hrs
23/02/2009