Inútil...
Ó solidão!
O que trazes no teu silêncio contagioso?
O que ocultas na tua boca muda? Levaste
De mim o baú das ilusões
Deixando-me vazio e inútil perante o olhar do mundo...
Minhas mãos ficaram invisíveis de toda cor
Meus sonhos não mais visitam os caminhos do amanhã...
Não há mais flores na minha janela
Nem mais lembranças nas asas do vento
Nenhuma saudade habita minhas memórias...
Não consigo mais ver a palavra -
Como poderei enxergar a minha alma?
Vinhedo, 22 de agosto de 2009.