SUEDA !
Abro as janelas do tempo,
Na mesa dorme uma carta,
O coração antecede a visão,
No futuro escrito e incerto.
Abri as cortinas brancas,
Bordadas por letras azuis,
Refletindo na luz do sol,
Letras que se juntam,
Formando palavras.
Substantivos, verbos e adjetivos,
Complementavam o meu saber,
Descritivo na interpretação,
Acentuadas no centro do papel.
Orações adjetivadas,
Contava-me sem reflexão,
Verbos e tantos verbos,
Expostos com sensações.
O meu coração acelerado,
Bate, bate, em cada palavra.
Repassando e antevisão,
Nas últimas palavras,
Não acredito! É verdade:
Açoitadas num único ADEUS,
Sem razão de partir.
Olho para os lados,
Vejo-me entristecido,
Na imagem do espelho,
Sem asilo e guarida,
Retrato de um foragido.
Sou inculpável na decisão,
Enviada sem qualquer apreço,
Tenho certeza que não mereço.
O meu ânimo recorda,
O último jantar ofertado,
Com abraços e longos beijos,
Traçados na união dos corpos.
Imerso: Engolfou o louc`amor,
Que parecia não ter fim,
Como o horizonte qu` eu vejo,
Nos confins do meu céu.
Nas raias do desespero,
Limite do meu espírito.
Anda a luz no escuro.
Hoje, sinto-me perdido,
Sem horizontes e bússola,
Até mesmo o celular,
Torna-se o maior inimigo.
Não atende, não chama,
Continua desligado,
Ó que maldição!
Portas e janelas fechadas,
Não posso mais adentrar,
Naquela casa que era só minha,
E que o vento assombroso o levou.
Sem nada me explicar,
Confinando as minhas fronteiras,
No desate tenebroso do amor,
Chegando às orbitais sem avisar.
Foi-se embora as nuvens,
Paixão ideal da minha vida,
Sem endereço e rumo,
Eu não irei sofrer.
Será que estou sofrendo?
A perdição duma mulher,
Que foi tudo pra mim,
No enigmático, é o fim.
Se o amor existe,
O que se passa dentro de mim?
O amor construiu?
Edificando sensações,
E depois, demoliu?
Plantou uma semente,
Daquela linda flor,
Nasceu e cresceu,
Dentro do meu jardim.
Ó meu amor!
Amor traiçoeiro,
Amor verdadeiro,
Deixou-me todo assim.
Não posso desmemoriar,
Os pequenos olhos verdes,
Daquela ardente emoção,
Que fez uma afloração.
Amor desvalido,
Desremediado,
Impulsiona rancor e medo.
Sem âncoras no mar,
Sem porto altivo,
Deixa-me aliviar.
O elo doce de duas vidas,
Será n`amanhã uma lembrança,
D`um presente no futuro,
Escuro, negro e turvo.
Não aceito desta forma,
A palavra escrita e não dita,
Pelos cantos dos teus lábios,
Arregaçadas no meio da língua.
Atravessada na esplanada,
Desvanecida, sem embargos,
Nas costas da mãe aflição.
Eu vou procurar em todos os lugares,
Saber os motivos desse fim,
Que explodiu com`uma estrela,
No espaço sem começo.
Eu vou procurar, procurar,
A palavra escrita,
Pronunciada na grafite,
E pintada no papel.
Lágrimas de minh`alma,
Sombra do meu espírito,
Inerte. Não será solidão.
Eu vou procurar em todos os lugares,
A imagem refletida, desmedida,
Dos rastros deixados na extinção,
Da calçada da minha vida.
Eu vou procurar o SUEDA,
Que me feriu com cinco golpes,
Sem defesa e desarmado,
Como se fosse um ladrão.
SUEDA maldita!
Maldita SUEDA!
Tu, não tens nada de saudação,
Fui vencido por cinco letras,
No clarão do dia chegando,
Ainda pintava no céu,
A única e grande estrela.
Tu, não existirás,
Neste imenso planeta,
Vou atrofiar e te esmagar,
Lançando contra o Saturno.
A tua existência é um malfazejo,
Em todos os bons corações,
Que amam e sabem amar,
As lições de prosperar.
SUEDA! SUEDA! SUEDA!
SUEDA MALDITA!
MALDITA SUEDA!
Tu serás sempre assim,
Desditosa e calamitosa,
Vou te prender desta forma,
Atravessar o meu espadim.
SUEDA! SUEDA! SU-E-DA!
Fostes um palabra dissílabo,
Completamente malvada,
Agora, és trissílabo,
Sem qualquer sentido,
Sem alma e sem força.
Tu, nunca mais da tua vida,
Farás isso com quem ama,
Interjeição que massacrou,
Tod`a minha felicidade
Eu te chamo de SUEDA,
Tu não serás mais o ADEUS,
De todas as despedidas,
Que ficam inseridas,
Na vida de quem ama.
Vou quebrantar o léxico,
Por onde eu encontrar,
E jogar todos no meio do mar,
É lá, onde deves morar.
Aprisionada pelas minhas correntes,
No sufoco pertinente,
Tu não verás mais gente.
No meu dicionário,
Nem sequer tem o teu nome,
Palavreado desgraçado,
Infame, que só trás dor.
Rasgo as tuas páginas,
Por onde eu encontrar,
Não me importa,
Se alguém ainda de protege.
Tu és criminosa SUEDA,
Assassina na palavra,
Nunca mais, ouvir-te-ei,
Dizendo num papel ADEUS.
Segue os passos de quem te mantém,
Larga a minha vida SUEDA,
E não deixes lembranças,
Na discordância e desamor.
Eu não falo o teu nome,
Eu digo: até mais,
Um outro amor,
Já me faz...
Abro as janelas do tempo,
Na mesa dorme uma carta,
O coração antecede a visão,
No futuro escrito e incerto.
Abri as cortinas brancas,
Bordadas por letras azuis,
Refletindo na luz do sol,
Letras que se juntam,
Formando palavras.
Substantivos, verbos e adjetivos,
Complementavam o meu saber,
Descritivo na interpretação,
Acentuadas no centro do papel.
Orações adjetivadas,
Contava-me sem reflexão,
Verbos e tantos verbos,
Expostos com sensações.
O meu coração acelerado,
Bate, bate, em cada palavra.
Repassando e antevisão,
Nas últimas palavras,
Não acredito! É verdade:
Açoitadas num único ADEUS,
Sem razão de partir.
Olho para os lados,
Vejo-me entristecido,
Na imagem do espelho,
Sem asilo e guarida,
Retrato de um foragido.
Sou inculpável na decisão,
Enviada sem qualquer apreço,
Tenho certeza que não mereço.
O meu ânimo recorda,
O último jantar ofertado,
Com abraços e longos beijos,
Traçados na união dos corpos.
Imerso: Engolfou o louc`amor,
Que parecia não ter fim,
Como o horizonte qu` eu vejo,
Nos confins do meu céu.
Nas raias do desespero,
Limite do meu espírito.
Anda a luz no escuro.
Hoje, sinto-me perdido,
Sem horizontes e bússola,
Até mesmo o celular,
Torna-se o maior inimigo.
Não atende, não chama,
Continua desligado,
Ó que maldição!
Portas e janelas fechadas,
Não posso mais adentrar,
Naquela casa que era só minha,
E que o vento assombroso o levou.
Sem nada me explicar,
Confinando as minhas fronteiras,
No desate tenebroso do amor,
Chegando às orbitais sem avisar.
Foi-se embora as nuvens,
Paixão ideal da minha vida,
Sem endereço e rumo,
Eu não irei sofrer.
Será que estou sofrendo?
A perdição duma mulher,
Que foi tudo pra mim,
No enigmático, é o fim.
Se o amor existe,
O que se passa dentro de mim?
O amor construiu?
Edificando sensações,
E depois, demoliu?
Plantou uma semente,
Daquela linda flor,
Nasceu e cresceu,
Dentro do meu jardim.
Ó meu amor!
Amor traiçoeiro,
Amor verdadeiro,
Deixou-me todo assim.
Não posso desmemoriar,
Os pequenos olhos verdes,
Daquela ardente emoção,
Que fez uma afloração.
Amor desvalido,
Desremediado,
Impulsiona rancor e medo.
Sem âncoras no mar,
Sem porto altivo,
Deixa-me aliviar.
O elo doce de duas vidas,
Será n`amanhã uma lembrança,
D`um presente no futuro,
Escuro, negro e turvo.
Não aceito desta forma,
A palavra escrita e não dita,
Pelos cantos dos teus lábios,
Arregaçadas no meio da língua.
Atravessada na esplanada,
Desvanecida, sem embargos,
Nas costas da mãe aflição.
Eu vou procurar em todos os lugares,
Saber os motivos desse fim,
Que explodiu com`uma estrela,
No espaço sem começo.
Eu vou procurar, procurar,
A palavra escrita,
Pronunciada na grafite,
E pintada no papel.
Lágrimas de minh`alma,
Sombra do meu espírito,
Inerte. Não será solidão.
Eu vou procurar em todos os lugares,
A imagem refletida, desmedida,
Dos rastros deixados na extinção,
Da calçada da minha vida.
Eu vou procurar o SUEDA,
Que me feriu com cinco golpes,
Sem defesa e desarmado,
Como se fosse um ladrão.
SUEDA maldita!
Maldita SUEDA!
Tu, não tens nada de saudação,
Fui vencido por cinco letras,
No clarão do dia chegando,
Ainda pintava no céu,
A única e grande estrela.
Tu, não existirás,
Neste imenso planeta,
Vou atrofiar e te esmagar,
Lançando contra o Saturno.
A tua existência é um malfazejo,
Em todos os bons corações,
Que amam e sabem amar,
As lições de prosperar.
SUEDA! SUEDA! SUEDA!
SUEDA MALDITA!
MALDITA SUEDA!
Tu serás sempre assim,
Desditosa e calamitosa,
Vou te prender desta forma,
Atravessar o meu espadim.
SUEDA! SUEDA! SU-E-DA!
Fostes um palabra dissílabo,
Completamente malvada,
Agora, és trissílabo,
Sem qualquer sentido,
Sem alma e sem força.
Tu, nunca mais da tua vida,
Farás isso com quem ama,
Interjeição que massacrou,
Tod`a minha felicidade
Eu te chamo de SUEDA,
Tu não serás mais o ADEUS,
De todas as despedidas,
Que ficam inseridas,
Na vida de quem ama.
Vou quebrantar o léxico,
Por onde eu encontrar,
E jogar todos no meio do mar,
É lá, onde deves morar.
Aprisionada pelas minhas correntes,
No sufoco pertinente,
Tu não verás mais gente.
No meu dicionário,
Nem sequer tem o teu nome,
Palavreado desgraçado,
Infame, que só trás dor.
Rasgo as tuas páginas,
Por onde eu encontrar,
Não me importa,
Se alguém ainda de protege.
Tu és criminosa SUEDA,
Assassina na palavra,
Nunca mais, ouvir-te-ei,
Dizendo num papel ADEUS.
Segue os passos de quem te mantém,
Larga a minha vida SUEDA,
E não deixes lembranças,
Na discordância e desamor.
Eu não falo o teu nome,
Eu digo: até mais,
Um outro amor,
Já me faz...