IRREFLEXÃO
Sinto-me, como quem perdeu o siso!
Estou tresvariante
dentro da concepção
que me leva a crer nos outros!
Torno-me escravo da dor...
bebo o amargor que
escorre dos atos
que afugentam a alegria!
É...
mas,
aos poucos o amor vai morrendo,
vão sendo relaxados os ânimos
e a fé vai-se apagando
para dar lugar ao vazio!
Não darei mais valor
à irreflexão cotidiana!
Viverei em mim mesmo,
não cogitarei de ninguém
para me atordoar a visão!
Assim,
não serei mais repelido
ou rejeitado no ato
que complementa a beleza
íntima dos seres,
porque não me enfraquecerei
em suposições e amorosidades
não recambiadas!
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