UMA JANELA PARA VIDA.
Nesta infinita luz que me deslumbrou vou caminhando,
E por lá meu triste coração andou perdido, ultima fronteira,
Foi onde o meu grande amor começou a ser saudade,
E na minha vida, se fez com tristeza a minha dor primeira.
Essa nuvem primeira chegou ao meu olhar magoado,
Sem que tu ouvisses um grito ou um só lamento,
Por que nunca fostes, oh! Triste semelhante nem por um instante,
Um homem verdadeiro, e por mim tivestes algum sentimento.
Tudo agora ficou na distancia e por isto estou rezando,
E mesmo solitária vou também cantando para criar um novo céu,
Nesta noite perpétua, umedecida, janela aberta para vida,
Que me faz acreditar que um coração forte e novo em mim nasceu.
SALVADOR//19//08//09
DOCE VAL.