UMA SÓ PALAVRA - NEVER
Abnego-me de vê o teu retrato,
Sustentável nas páginas da visão,
Latente em cada folha abstrata,
Ardência da minha última paixão,
Exaure, ainda, o sumo da ideia,
Imagem refletida sem combustão.
Assentindo, vai, vai partindo,
Nos meus pobres reflexos,
Sem qualquer imaginação.
Atordoa a prancha nas águas,
Desliza a minha embarcação,
Tirando ondas sem precaução,
Não é tua a praia na ebulição.
De revés bate e recua,
Na meia-tigela de mão-cheia,
Flutua o intento na vazão,
Orbitais arregaladas n`aflição.
Não passo na tua teagem,
Eu não quero mais sentir,
Nunca mais, nunca mais...
O espelho de tua miragem,
No meu peito, não irás poluir.
Abnego-me de vê o teu retrato,
Sustentável nas páginas da visão,
Latente em cada folha abstrata,
Ardência da minha última paixão,
Exaure, ainda, o sumo da ideia,
Imagem refletida sem combustão.
Assentindo, vai, vai partindo,
Nos meus pobres reflexos,
Sem qualquer imaginação.
Atordoa a prancha nas águas,
Desliza a minha embarcação,
Tirando ondas sem precaução,
Não é tua a praia na ebulição.
De revés bate e recua,
Na meia-tigela de mão-cheia,
Flutua o intento na vazão,
Orbitais arregaladas n`aflição.
Não passo na tua teagem,
Eu não quero mais sentir,
Nunca mais, nunca mais...
O espelho de tua miragem,
No meu peito, não irás poluir.