O CORPO DA VIDA
O corpo da vida
Enche-se de feridas,
Quando se fere de
Um mau-entendido
Da doce ilusão, provindo,
Da paixão indefinida
Que certo não lhe dera,
Que assim pareceu
Aos olhos do mundo
Que à presenciou...
O corpo da vida,
Ele sente a dor
Do paixônito torpor
Da paixão que não
Lhe dá certo e lhe atinge
Com uma traição tremenda
Que lhe é imposta,
E o corpo diz, então,
Para todos os afins,
Se apaixonar novamente
Não irá jamais, nunca e jamais...