Matei a Poesia

Vou sufocar toda poesia de mim

Hei de cessá-la, vou esquartejá-la

E a matarei bem devagar no fim

Assassinar-te-ei poesia que fala

Calando-te das palavras acessas

Enferrujadas palavras que gritam

Melodicamente minhas tristezas

Dores que me perseguem e ficam

Falando do seu ultimo dia poesia

Dos teus linguajares de primeira

Das suas viagens longas de alegria

De cenas que tu fizestes rasteira

Vou beber! Não, vou fumar e gritar

E vou sapatear sobre letras estaladas

Desse linguajar torto, e reto a conflitar

Aplaudir sua morte de mãos espalmadas

Yve
Enviado por Yve em 05/08/2009
Código do texto: T1738889