Clair de Lune
Era noite...
O vento soprava levemente contra meu rosto,
E eu a via por entre as flores no jardim.
Você estava lá, exalando amor.
Ávida.
Cálida.
Impávida.
Nada que eu dissesse iria mudar.
Você não me amava...
Se entregava, a outro amor,
Sob o luar.
E eu... desfalecendo.
Pálido.
Mórbido.
Esquálido.
Enquanto ele a tomava pelos braços,
Jurei que nunca mais
Eu iria amar.
Que seria forte.
Intrépido.
Impassível.
Mas só tinha forças para ficar
Inerte, ao Luar...
Diogo Gomes de Andrade