O Dedo e o Vidro
Tenho perguntas proibidas aos mortais
Tenho respodsta de perguntas que não me farão
Procuro em desespero o último do pontos
Aquela interrogação motriz
A exclamação do fim do mundo
Olhos brilhantes me são vagos
Mesmo que na mais tocante das princesinhas
Vejos egoístas carolas altruístas nas portas dos velórios
E velhos capitalistas vendendo caixões para um conforto que não se sente
O luto é onipresente
A delicadesa da rosa se fas na sinceridade da mentira
Dores são os únicos sólidos fantasmas
Entre homens e almas, e corvos
Não há nada que seja digno da fé da insignificância
Se só o silêncio diz alguma verdade, podes por favor não me contar uma mentira?