Maldição da Sofia

Eu queria acreditar

Nos deuses e nos anjos

Que um dia vão me matar

Teria eu um sentido, um bom motivo

Para morrer e matar, ser e desistir

Um passado e um futuro para apenas viver

Cada beijo que sou, cada lágriam que derramo

É tudo apenas pó, formulas frias e fúteis

Não teria eu uma alma e a dor não diz que sou humano?

Humano?

Se tudo é uma grande explosão, evolução

E eu parte mínima do nada

Existe algum algo?

Se eu sorrio ou se eu choro

Ninguem vem enxugar as lágrimas

Passam eles sem saber bem o porque

São formiguinhas choronas