Mais uma Dose
Penso onde errei
Aonde os caminhos foram desviados
Paixão exagerada, impetuosa
Destruindo a sanidade
Mais cerveja meu bem?
A chance de colorir a vida do daltônico
De destruir suas amarras passadas
Beijar as feridas com veneno nos lábios
Do terror do ciúmes correndo atrás
Fugindo como doidos nas ruas escuras
Mal enxerga os lábios sendo tocados
As cores distorcidas
O vestido rasgado
Mais uma dose e estará pronto
Diz que ama
Joga flores por onde caminhar
Rosas mortas com aroma sensual
Em segundos cheiro de velório
Velando o que sentia ser sua adoração
Velas e a tela enfeitando a parede
Nem um segundo de afeição espontânea
Violão, sabores, sensações
Mais cerveja meu bem?
Loucura nos contatos
Na memória flashes de incêndio
Fumaça em toda parte
Cigarros, damas da noite, bebidas
Sorri para elas e desdenha do que esta o seu lado
Danças frenéticas em seu território
Foi o medo de amar
Dorme bela criança
Aquela explosão nada sociável de alguém tão material
Dizia suas verdades sem sentir
A menina dos seus sonhos voltou com o aroma do passado
O aroma que conhece
Acostumado
Atormentado pela resistência dela
Felicidade que o envolva
As cores voltarão
Sem definição
Mas com realidade
Saltando da fantasia de poucos dias de aventuras
Um beijo de despedida
Outro de boas vindas
Agora você descobriu seu próprio segredo.
Mais uma cerveja meu bem?