TORTURA
Tive temores
e que venha
os tempos da paixão
floresça o incenso, e
que venha, o deserto pois
cerrado estou nas sudoríficas do Brasil.
Fome de ar então,
de rochedos e farelos nos
cascalhos da igreja;
Belas pernas me sondam
á espera da colheita,
mais que a violeta cor de Salomão.
Na alegria, o sol invade
minha alma em sufrágios,
sem paciência, me acerco, é a tortura.