Medo

A cidade está sombria.
Escondida pelos arranha-ceús,
nada ouço, silêncio profundo
Sinto meu coração pulsante,
consequência dessa vida cotidiana.
Quero pedir socorro...
Porém a voz emudece,
sinto dor...não tenho a quem recorrer!
A minha voz morre na garganta...sufocando-me,
meu coração acelera!
Sinto medo!...Deste mundo imenso, diante dos meus olhos.
A solidão está presente... tudo parece uma prisão!
Grito!...
Choro!...
Sorrio alucinadamente!
Tudo gira ao meu redor.
Sinto o meu coração morto e desiludido.
O que me sobrou, então da vida?
Somente isso!?...Um punhado do nada?



Naná
Enviado por Naná em 19/07/2009
Reeditado em 19/07/2009
Código do texto: T1708593