FLAGELO = TÂNIA AILENE

FLAGELO...

TÂNIA AILENE

Tenho medo de rir, ser mal interpretada

de chorar e não ser entendida

falar e magoar.

Já nem sei o que posso?

Se feliz estou magoa.

Se triste não tem porque?

Doação não quero.

Coração flagelado

angustias trancada na dor

de quem só vê o hoje...

Não lembrar a maldade feita

as noites não dormidas

o não querer revelar

a capacidade da inconseqüência.

Perdi tudo!

Pedra atirada no peito amigo

quem de tudo te livrou

quebrou o vidro do abrigo teu...

Mas acima de tudo me deixou turva

como a água que um dia bebeu

com sede, não se deu conta

que já não era cristalina.

Da sua boca hoje

já não importa o som esperado

sim a ditada por se achar superior.

Agora só o medo do desconhecido

apavora-me,desligando fui

aos poucos de todos e tudo quanto amei...

Já que não me enxergaram

agora não quero vê-los...

Um dia a saudade bate

dói arrependimento.

Mata...

5/06/2006

TÂNIA AILENE

RIO DE JANEIRO

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 07/06/2006
Código do texto: T170811