Seu amor era como um porto sombrio.
Escuro como só sua alma soube ser.
E eu ...
Perdida estava em meio a um nevoeiro.
Não conseguia ver com nitidez...
Onde estava atracado meu coração.
Mas veio o dia ... chegou a luz ...
Cortei as amarras do barco da minha vida ...
Parti ... me parti ... doeu ... chorei.
Mas hoje navego em águas calmas ...
Cruzo o mar da esperança ...
Em busca de um porto mais acolhedor.
Mais sereno ... mais humano.
Deixei de ser ...
Náufraga de mim mesma!