Seu amor era como um porto sombrio.
Escuro como só sua alma soube ser.
E eu ...
Perdida estava em meio a um nevoeiro.
Não conseguia ver com nitidez...
Onde estava atracado meu coração.
Mas veio o dia ... chegou a luz  ... 
Cortei as amarras do barco da minha vida ...
Parti ... me parti ... doeu ... chorei.
Mas hoje navego em águas calmas ... 
Cruzo o mar da esperança ...
Em busca de um porto mais acolhedor.
Mais sereno ... mais humano.


Deixei de ser ...
Náufraga de mim mesma!




Loira Paulista
Enviado por Loira Paulista em 17/07/2009
Código do texto: T1704060
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