Apanhei na alma

Eu não posso beber esse amor que ficou

Diante da sua Desmoralização

Com o meu coração...

Segurei meu caminhar

Cansada de esperar

No dia em que teu olhar

Adentrou-me a vida eu senti

O pulsar do teu coração

E o fogo da tua alma

Mas você não respeitou meu amor...

Suas falsas palavras

Invadiram-me a inconsciência...

Agora mais centrada

Acender-me na consciência

Um arraigado querer

De me desprender

Desse falso amor

Que me magoou a alma...

Quantas lagrimas caíram

Durante a espera

Tua mentiras e covardia

Morde-me feito uma fera...

Não há nada que eu possa fazer

Alem de beber

Em bocados pequenos e frios

Cada lagrima do meu espírito

Que hoje se encontra a lutar

Procurando vencer

O desafio... De te esquecer...

O chorei caminhado no vagão

Da tua alma vazia, pequena e fria

Estou a procura da travessia

Vou encontrar a porta da alegria

Bem longe de tua dolorosa companhia...

Deixando para trás a tristeza

Busco força para acreditar

Que dias melhores vão chegar

Que sempre existirá

Uma chance para se entregar...

No embalo aconchegante

De um novo amor

Segurando em outras mãos

Eu vou encontrar minha paz...

E o equilíbrio da minha alma

Distante da tua frieza inebriante

Nesse jogo de mentiras

E traição

Você jogou só

Eu apenas te amei.

No verdadeiro amor

Não cabe jogar

Somente acreditar

Que somos sim, capazes de amar

Se você jogou... Quem perdeu foi você

Eu não joguei...

Eu somente apanhei na alma

Por te amar de mais.

Bia Lira

Bia Lira
Enviado por Bia Lira em 17/07/2009
Código do texto: T1703757
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