Apanhei na alma
Eu não posso beber esse amor que ficou
Diante da sua Desmoralização
Com o meu coração...
Segurei meu caminhar
Cansada de esperar
No dia em que teu olhar
Adentrou-me a vida eu senti
O pulsar do teu coração
E o fogo da tua alma
Mas você não respeitou meu amor...
Suas falsas palavras
Invadiram-me a inconsciência...
Agora mais centrada
Acender-me na consciência
Um arraigado querer
De me desprender
Desse falso amor
Que me magoou a alma...
Quantas lagrimas caíram
Durante a espera
Tua mentiras e covardia
Morde-me feito uma fera...
Não há nada que eu possa fazer
Alem de beber
Em bocados pequenos e frios
Cada lagrima do meu espírito
Que hoje se encontra a lutar
Procurando vencer
O desafio... De te esquecer...
O chorei caminhado no vagão
Da tua alma vazia, pequena e fria
Estou a procura da travessia
Vou encontrar a porta da alegria
Bem longe de tua dolorosa companhia...
Deixando para trás a tristeza
Busco força para acreditar
Que dias melhores vão chegar
Que sempre existirá
Uma chance para se entregar...
No embalo aconchegante
De um novo amor
Segurando em outras mãos
Eu vou encontrar minha paz...
E o equilíbrio da minha alma
Distante da tua frieza inebriante
Nesse jogo de mentiras
E traição
Você jogou só
Eu apenas te amei.
No verdadeiro amor
Não cabe jogar
Somente acreditar
Que somos sim, capazes de amar
Se você jogou... Quem perdeu foi você
Eu não joguei...
Eu somente apanhei na alma
Por te amar de mais.
Bia Lira