INGRATA MALDADE = TÂNIA AILENE

INGRATA MALDADE

TÂNIA AILENE

Brilho da lâmina afiada

com a alma no reverso

da lua com as estrelas.

Passado o avesso que corroe um coração

saudade do amor ausente sem ilusão.

Vida que segue

no aguardar o bem querer

trás de volta no semblante do homem amado.

Ingrata a maldade sentida

na calada da noite que julga saber

sem ouvir meus segredos e argumentos.

A noite chora lágrimas de diamantes,

no dia a imperfeição do não

sem saber a mágoa que transborda

desse coração indefeso.

Um dia sem querer vai saber

o tempo do seu julgamento...

Erro que se faz

no pressentimento de acreditar

nas palavras soltas

pegas no ar da maldade incrustada

no despeito de quem não é capaz em ter

ou conseguir alguém assim...

Erramos no tempo, não nos sentimentos

medo da entrega, com todos os sofrimentos.

Aproveitadores das circunstâncias

nada é pouco, sempre não existe

passamos sem sentir o melhor das nossas ofertas.

Na volta do destino

a prova concreta do respeito violado

saberás ao tempo certo.

O quanto foi manipulado sem escrúpulos

por desespero de um ser ínfimo

insignificante, incapaz...

Em ter sonhos ou ser amada

com tanta maldade que Deus sepultou...

Quem sabe ainda acontece o milagre dos fatos...

5/062006

TÂNIA AILENE

RIO DE JANEIRO

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 05/06/2006
Código do texto: T170143