A DOR DO MUNDO
A dor que sinto não é a dor do mundo
A dor do mundo dói bem mais e pior
A minha dor é de não ver a chuva
É de só ver a lua. É de só ver o sol.
Canta sertão, canta viola, canta
Canta a tristeza deste chão partido
Por que meu Deus, tanto esquecimento?
Esta amargura não se merece não.
Poeira, estrada, pés que nunca chegam
Faces marcadas, só marcas de dor
Nada mais chora, os olhos secaram
Só há esperanças em atos de amor.
Nascem crianças que povoam a terra
Outras barrigas só adubam o chão.
Grito abafado, um lamento eterno
Neste chão partido, nessa escravidão.
A dor que sinto não é a dor do mundo
A dor do mundo dói bem mais e pior
A minha dor é de não ver a chuva
É de só ver a lua. É de só ver o sol.
Canta sertão, canta viola, canta
Canta a tristeza deste chão partido
Por que meu Deus, tanto esquecimento?
Esta amargura não se merece não.
Poeira, estrada, pés que nunca chegam
Faces marcadas, só marcas de dor
Nada mais chora, os olhos secaram
Só há esperanças em atos de amor.
Nascem crianças que povoam a terra
Outras barrigas só adubam o chão.
Grito abafado, um lamento eterno
Neste chão partido, nessa escravidão.