DISPLICÊNCIA  
                          

Sempre contraditória,
escrita novamente, foi  a nossa história.
E o que você que pensa e diz,
o que você faz, não condiz.
Seus gestos anulam sua frequência.

Palavras que não se limitam
e transcendem o querer.
Intuitos desvanecidos,
impotência, desprazer.
Desejo... desistência.

No âmbito criamos o hábito
que consumou, fincou raízes.
E os dois cada vez mais distantes,
perderam-se em acusações infelizes.
Pobre amor... displicência.


CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 09/07/2009
Reeditado em 13/11/2010
Código do texto: T1690636
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