Meus olhos
Meus olhos podem ver
Quem bate em minha porta
Só não podem decifrar
O mal que está sua volta
Eles se movem à procurar,
E tentam visualizar
Alguma forma, alguma maneira
De poder te acalentar
E nessa procura
Perpétua, aflita, incansável
Não param se quer um instante
Para prestar atenção no improvável
E só querendo seu bem
Ficam assim tentando ir além
Sem se quer notar
A beleza do seu olhar!