Sangue escorrendo...

Sangue por toda a parte,

Os jornais, televisivos, de rádio ou tradicionais,

Relatam dramas, mortes e corrupção,

Os comuns vivem na prisão,

Casas gradeadas, condomínios fechados,

Pagadores de impostos amedrontados,

Drogas, roubos, receptação,

Do mais baixo ao mais alto escalão.

Criminalidade que invade,

Nem o campo é mais tranqüilo, o que dizer das cidades,

Bairros nobres, vilas pobres,

Todos repletos de uma névoa podre que os encobre...

E ninguém faz nada, ninguém se revolta,

Nenhum grito de basta, nenhum ensaio de reviravolta,

Todos felizes, pagando dois quintos do que ganham

Para políticos que se assanham,

Que prometem, prometem, e a mão sempre metem...

Governam voltados aos seus próprios umbigos,

Ajeitando suas vidas, as de seus parentes e as de seus amigos.

Eu cansei, não sou parente nem amigo do rei...

Não voto mais em quem está ou esteve no poder,

Ninguém jamais se reelegerá com meu sufrágio

E tomara que este seja o presságio

De um novo mundo que ainda está por nascer.

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andré diefenbach
Enviado por andré diefenbach em 06/07/2009
Código do texto: T1686002
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