Tarde...
Quando o sol se põe
pinta uma saudade avermelhada
no meu coração.
Cores de ausência voam
nas asas das borboletas
que chegam, passam e vão...
Há em tudo uma vontade lânguida
de refugiar entre minhas dúvidas.
Estou perdido no labirinto dos desejos
que me guardam prisioneiro
na torre da ilusão.
Minhas procuras encontram
o vazio da indiferença.
Sou barco, porto e tempestade.
Jaz na pedra que me retém
uma réstia de luz
nua e fria
na tarde vazia...
Vinhedo, 6 de julho de 2009.
Quando o sol se põe
pinta uma saudade avermelhada
no meu coração.
Cores de ausência voam
nas asas das borboletas
que chegam, passam e vão...
Há em tudo uma vontade lânguida
de refugiar entre minhas dúvidas.
Estou perdido no labirinto dos desejos
que me guardam prisioneiro
na torre da ilusão.
Minhas procuras encontram
o vazio da indiferença.
Sou barco, porto e tempestade.
Jaz na pedra que me retém
uma réstia de luz
nua e fria
na tarde vazia...
Vinhedo, 6 de julho de 2009.