Teatro da Existência
Pintamos telas de nossas vidas.
Com as aquarelas do tempo.
Cores vibrantes ou apagadas.
Algumas já amareladas.
Cantamos as mais altas notas.
Na mais bela sinfonia.
Cantos de dor ou euforia.
Somos atores...somos atrizes.
Em momentos tristes ou felizes.
No teatro da existência.
E quando se findam nossos dias.
Na madrugada do viver.
As telas descoram.
As vozes se calam.
As cortinas se fecham.
Pincel caído...Silêncio sem eco...Palco vazio.
Partimos sem aplausos !