NÃO SE VIVE SEM...
MORRE-SE POR...



É assim... busco convencer-me, que a dor já passou
Tento não falar da falta que deixou...
E vou me esconder quando a lagrima cai!
-Ai de mim... Que apostei tudo, neste falso amor
E ainda sinto, o teu perfume em flor...
Rebelde a buscar-te, a minh’alma sai!
-Viajante... Nas torturas de insônias senis
Pesadelos com juras tão vis...
Que ouvi dos seus lábios de mel!
-Ex amante... De quem hoje é o meu gosto de fel
Meu inferno porém, não tem sido teu céu...
Por que noutros braços, te vejo infeliz!
-Vil beleza... marca deste corpo, em que me deliciei
Por um tempo até... me amar foi tua lei...
Mas leviana e vulgar, foi tua natureza!
-Vai princesa... Viva bem a beleza que resta
Pois no fim toda flor que não presta...
Despetala e morre de tristeza!
-Quanto a mim... Vou vivendo de dor e orgia
Me acabando nas mãos da boemia...
Minhas noites parecem sem fim!
-Alguns dizem... Que o amor é paz e alegria
Em meu caso, é o fim dos meus dias...
Creio eu, que não nasceu pra mim!

É sempre assim...



Cesar Liczbinski
Enviado por Cesar Liczbinski em 28/06/2009
Reeditado em 29/06/2009
Código do texto: T1672233
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