Maculado coração!
Amor, meu maculado coração
Que fere meu peito
Escraviza minha alma
Mascarando a minha razão
És desejo incalculável
É o querer desajeitado
É um sonho inquieto
Um sono sem dormir
É angústia, é euforia
Que definem pela tua presença
E respondem pela tua ausência
É eterno e é fulgás
Metáforas que não me deixam em paz
É loucura , é avidez
É a coerente insensatez..
É vemente, é banal
É o indubtável venial
Ah meu caro mancebo
O que te faz tão altaneiro
Sendo assim tão mequetrefe
Maldizer que me entristece
E que meu peito só padece
Vives só a me acoimar
E meu apreço a melindrar!