Marcas Inúteis

Apaguem-se os rastros deixados em seguida...

Seguindo teus passos cruéis e tão senhores de si

Foram seqüências inúteis por pouco inacabadas.

Mas findou-se o tormento! Não ditará mais quem sou!...

Finalmente, mas como nunca, um feliz finalmente...

Alforriei-me do cativeiro que julgava amor

Não te deste conta disso, ainda! Não sentiste a brandura

A candura da corrente atada friamente à coleira

Nem magoas nem ódio, leva minha liberdade

Mas agora minha única senhora é mesmo a felicidade

Cuja qual, negou-se a conhecer ou outrossim me escondia

Siga, siga deixando, como você, sua marca solitária

Siga, vá em frente fazendo de sua vida o que fez da nossa

Um rascunho ininteligível nessa tela amoldurada e desbotada

Desfigurada e sem brilho. Pois só conhece esse caminho

Onde, traça, faz e pinta, a seu bel-prazer, barbáries de desamores!...