Noites de Insônia

Onde erramos
Onde paramos
Dos tantos prazeres restaram deveres
Para ser constante
Mesmo na inconstância
Das guinadas da vida
Das noites mal dormidas
Destas tantas e tantas despedidas
Ficamos sem vida.

Quando de tempo em tempo
Sofríamos em tormento
Pelo vazio na multidão
A sensação de servidão
Para todos os compromissos
Ficávamos omissos
As necessidades de nosso caso
Por isso
Por tudo
Nada nos guarda
Nestas madrugadas.





Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 14/06/2009
Reeditado em 14/06/2009
Código do texto: T1648132
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