Sobre mim... (parte 2)
Quando tudo fica escuro o e o mundo sai debaixo dos seus pés,
O abismo parece abrigo, a vida parece estar totalmente a revés.
As angustias se intensificam as tristezas declinam sobre tua face.
E você só sente o frio do seu próprio corpo num solitário enlace.
Quanta covardia, quanto medo, tantas desilusões se abastam,
Um teatro de horrores onde todos os seus amigos se afastam,
Sua família te esquece, e você se perde dentro do seu interior,
Sem saber se você estava morto ou somente paralisado pela dor.
A morte não te aterroriza, o fim se cogita uma saída à francesa.
Rebentou-se sua ultima fibra, consumiu-se a ultima vela acesa...
Sem motivos para continuar, você até tenta lutar, mas fracassa,
E a tristeza é tão grande, que toma toda sua alma e a devassa!
Sua cabeça dói e sua mente responde ao seu doloroso pedido,
Deixe morrer o ser indomável, pois seu ordinário átrio foi destruído!