O Retorno.
Não virá a durar, não importa que possua a intensidade de um sol.
Não importa a verdade do testemunho, não importa que o que branda dentro de mim seja nomeado de AMOR.
Não. Não importa.
Conheço o fim deste soneto. Para a solidão retornarei, pois assim deve ser...
Pois assim sempre será.
Você me deixará, eu sei...
E sei que tenho que aceitar.
Hoje eu vi o que me arrodeavam feito lobos famintos...
A verdade que sempre nego ver.
Você irá e eu calado assistirei.
Serei testemunha de minha própia sentença.
Voltarei à velha estrada, voltarei à quietude das sombras...
Seguirei sem conseguir olhar para trás...
E sem forças para ver o que me aguarda de trágico em meu futuro.